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Doenças Oculares

Miopia:

Miopia é o distúrbio visual que acarreta uma focalização da imagem antes desta chegar à retina. Com isto o paciente acaba por apresentar uma visão embaçada, como se estivesse fora de foco.

O tratamento para esta patologia pode ser o uso de lentes corretivas através de óculos ou lentes de contato. Existe também o tratamento cirúrgico.

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Hipermetropia:

Hipermetropia é o distúrbio visual que acarreta uma formação da imagem após a retina. Assim como na miopia, o tratamento se dá através do uso de lentes corretivas. O tratamento cirúrgico também se aplica nestes casos.

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Pterígio:

Pterígio trata-se de um tecido fibroso que cresce im direção à córnea, ocorrendo principalmente devoido à exposição aos raios ultra-violeta, fumaça e poeira. Não existe tratamento clínico para o pterígio, sendo exclusivamente cirúrgico. A cirurgia consiste na retirada deste tecido com a técnica de transplante conjuntival. A anestesia é tópica com gel anestésico e colírio. No pós-operatório o paciente fica com curativo oclusivo por 24 horas e uso de colírio por 30 dias. O retorno às atividades ocorre após 5 dias.

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Chalázio:

É uma obstrução inflamatória das glândulas de Meibomius. A cirurgia consiste na drenagem deste cisto inflamatório. O procedimento acontece sob anestesia tópica, sendo o pós-operatório rápido com retorno às atividades em 24 horas.

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Estrabismo:

Consiste no desalinhamento dos globos oculares. Pode ser convergente, divergente ou vertical. É importante que o diagnóstico seja feito precocemente para que seja iniciado ainda cedo o tratamento. O tratamento é inicialmente clínico e posteriormente cirúrgico, com o realinhamento do globo ocular. Algumas formas de estrabismo podem ser corrigidas com o uso de óculos.

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Glaucoma:

Patologia ocular que compromete o nervo óptico e o campo visual, freqüentemente mas não necessariamente devido a um quadro de hipertensão ocular. Normalmente é uma patologia assintomática e de caráter hereditário. Deve ser dada especial atenção a pacientes acima de 40 anos, especialmente mulheres, nas quais a incidência de glaucoma é maior. Exames fundamentais na detecção do glaucoma são: avaliação da pressão ocular, campimetria e paquimetria. O tratamento do glaucoma consiste em controle da pressão através de colírios hipotensores, com controle e acompanhamento médico a cada quatro meses. Pode ser feito também tratamento a laser, bem como cirurgias e implantes de válvulas intra-oculares.

Conjuntivite:

Trata-se da inflamação da conjuntiva ocular, ou seja, a parte branca do olho. Pode ser de origem bacteriana, fúngica, viral, alérgica química, etc.

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Catarata:

Catarata nada mais é do que uma opacificação do cristalino, prejudicando a visão pelo impedimento da passagem de luz em direção à retina. Com isto o paciente acaba tendo a sensação de embaçamento visual ou olho esfumaçado, como se enxergasse através de uma neblina.

O principal fator de risco relacionado ao desenvolvimento da catarata é a idade, pois com o tempo vai ocorrendo uma degeneração do cristalino levando à sua opacificação, devido a diversos fatores. Outras causas também estão relacionadas, como diabetes e medicação. Outra forma importante de catarata é a congênita, facilmente diagnosticada ainda no período neo-natal através do “teste do olhinho” (para saber mais, https://acd.ufrj.br/projetoluz).

Não existe tratamento clínico para a catarata, sendo exclusivamente cirúrgico com implantes de lentes intra-oculares (monofocais ou multifocais) em substituição ao cristalino. A cirurgia consiste na fragmentação do cristalino por energia ultrassônica (faco-emulsificação) e sua substituição por uma lente. O processo cirúrgico se dá sob anestesia tópica com colírio gel e anestésico.

A recuperação pós operatória consiste no uso de colírios por 3 semanas e uso de óculos. O repouso se faz necessário por 24 horas, quando o paciente poderá retomar suas atividades regularmente.